Festival de Teatro da Amazônia: programação paralela promove oficinas e debates
O Festival de Teatro da Amazônia está com uma programação paralela composta de oficinas e debates. As ações formativas da 17ª edição acontecem no Centro Cultural Barravento e Casarão de Ideias. Nesta terça-feira (10/10), Gislaine Pozzeti ministra a “Oficina de Teatro Lambe”, no Centro Cultural Barravento, na rua Jonathas Pedrosa, 1166 – Praça 14. O […]
O Festival de Teatro da Amazônia está com uma programação paralela composta de oficinas e debates. As ações formativas da 17ª edição acontecem no Centro Cultural Barravento e Casarão de Ideias.
Nesta terça-feira (10/10), Gislaine Pozzeti ministra a “Oficina de Teatro Lambe”, no Centro Cultural Barravento, na rua Jonathas Pedrosa, 1166 – Praça 14. O conteúdo, dividido em dois dias, traz o conceito e natureza do Teatro Lambe-lambe para o desenvolvimento de processos artísticos de casas de espetáculos: origem do teatro lambe-lambe, técnicas, casa de espetáculos, elementos cênicos, dramaturgia e materiais.
“O Lambe-lambe representa um futuro para que possamos enraizar a linguagem teatral nas comunidades menos privilegiadas, na periferia, e fazer um movimento grande só é possível a partir da formação de multiplicadores”, comenta a facilitadora.
A proposta de Gislaine Pozzetti foi selecionada entre 48 oficinas inscritas no FTA.
“Fiquei feliz de ver jovens interessados em entender essa arte que é nossa, o Teatro Lambe-lambe, além de dialogar muito com as especificidades da região amazônica, também é brasileiro e quanto mais for popularizado, mais a população da cidade ganha com isso”, afirma a professora.
Na quarta e quinta-feira (11 e 12/10), das 8h às 12h, Rafaela Guimarães comanda a oficina “Mulheres da Cultura – Do Projeto à Captação”, no Centro Cultural Barravento.
A gestora e cofundadora da Casa de Artes Trilhares conta que as aulas têm três eixos: a produção cultural como mercado ativo na cidade de Manaus; formalização e legalização de um empreendimento cultural; e do Projeto, chamamentos e captação de recursos.
“É uma oficina somente para mulheres, para que elas entendam onde estão inseridas dentro da produção cultural, na direção ou na produção executiva”, explica a artista. “Vamos ter ainda a participação de profissionais convidados, como uma contadora e uma produtora de eventos”.
Debates
O Casarão de Ideias, na rua barroso, 279, Centro, vai sediar os debates com as companhias de teatro, das 11h30 às 13h30.
Nesta terça-feira, a roda de conversa acontece com a Cia Cerne, do Rio de Janeiro, para falar da peça “Ainda Aqui”.
Na quarta-feira tem Karma Coletivo de Artes Cênicas, de Santa Catarina, sobre a obra “CaÊ” e S.E.M. Cia de Teatro (Sentimento Estéticas e Movimento), com “Mulher Monstro”.
Na quinta-feira (12/10) é a vez do Grupo Criart Teatral, de Roraima, com “Cordel do amor sem fim”, da Buia Teatro Company, do Amazonas, com “Bertoldo, Estudo 1: O Tubarão que Queria Ser Grande” enquanto Evan Teixeira, do Ceará, comenta a produção de “O Bode Quer”.
Na sexta-feira (13/10), os debates são sobre “Violento”, de Preto Amparo, Alexandre de Sena, Grazi Medrado e Pablo Bernardo, de Minas Gerais; “Sacarose”, de Edu Rosa, de São Paulo; e “Itan e Tal”, do Grupo Baquetá, do Paraná.
No sábado (14/10), o Amazonas volta para a roda de conversa com “Cabaré Chinelo”, do Ateliê 23. Santa Catarina vai ser representado pela Cia Pé de Vento Teatro, com “Desajustada”, e São Paulo pela Aflorar Cultura, sobre a produção “4,5,4,3… Um passo por vez”.
O último debate, no domingo (15/10), vai contar com a Companhia de Teatro Metamorfose, do Amazonas, com “São Jorge e o Dragão”, a Associação dos Artistas Cênicos do Amazonas – Arte & Fato, também do Amazonas, com “A Maravilhosa História de Sapo Tarô Bequê”; e a Súbita Companhia de Teatro, do Paraná, com “O Arquipélago”.
Festival de Teatro da Amazônia
O FTA apresenta 30 espetáculos em espaços como Teatro da Instalação, Teatro Amazonas, Gebes Medeiros, Buia Teatro e Largo de São Sebastião. Vinte e cinco peças estão divididas entre a Mostra Jurupari e a mostra não competitiva Ednelza Sahdo, além de cinco produções convidadas.
O evento é viabilizado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura via Ministério da Cultura – Governo Federal: União e Reconstrução, apresentado pelo Nubank e organizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), com apoio da Weg, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, e da Prefeitura de Manaus via Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
FOTOS: Divulgação / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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