Áudios revelam ligação entre políticos de Parintins e supostas atividades criminosas
A cidade de Parintins (AM) foi marcada por recentes revelações envolvendo políticos locais e supostas atividades criminosas. Uma operação policial realizada na sexta-feira, 13 de setembro, expôs conexões entre Francisco Henrique Vasconcelos, conhecido como Chiquinho, e figuras políticas como o prefeito Bi Garcia e o candidato à prefeitura Mateus Assayag. Chiquinho, envolvido em investigações sobre […]
A cidade de Parintins (AM) foi marcada por recentes revelações envolvendo políticos locais e supostas atividades criminosas. Uma operação policial realizada na sexta-feira, 13 de setembro, expôs conexões entre Francisco Henrique Vasconcelos, conhecido como Chiquinho, e figuras políticas como o prefeito Bi Garcia e o candidato à prefeitura Mateus Assayag.
Chiquinho, envolvido em investigações sobre pirataria e roubo de combustível, teria ligações estreitas com essas figuras políticas.
Os áudios obtidos durante a investigação mostram discussões entre Chiquinho e Assayag sobre como driblar a lei e legalizar armamento. Essas gravações fazem parte da investigação em andamento e evidenciam uma interação entre eles, evidenciando a conivência e a manipulação de normas para proteger interesses pessoais.
Na operação policial, foram encontrados cerca de R$ 300 mil em dinheiro, armas, colete balístico e munições na residência de Chiquinho. Ele é investigado por sua suposta liderança em um grupo envolvido em pirataria e roubo de combustível, atividades que a investigação do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) aponta como suas principais atuações desde 2021.
Além dos áudios sobre a questão do armamento, outro áudio revela Francisco Rosinaldo Santarém de Vasconcelos, o Ceará, lotado no gabinete da deputada estadual Mayra Dias e motorista do prefeito Bi Garcia, pedindo emprestado um jet-ski a Chiquinho para um passeio. Ceará também expressa seu desdém pelos vídeos de campanha da candidata Brena Dianná, conforme a gravação.
Um detalhe adicional da investigação revelou Ceará mencionando o transporte de R$ 1 milhão entre Parintins e Manaus. Na gravação, ele descreve ter transportado a quantia em uma lancha rápida. Ele detalha que o dinheiro estava em uma bolsa prateada e que foi levado de Parintins para Manaus. Ceará também menciona que uma segunda bolsa, contendo uma quantia adicional de dinheiro, foi transportada por uma pessoa não identificada em um avião.
O transporte do montante de R$ 1 milhão gerou especulações sobre a origem e o destino dos fundos, levantando questões sobre a legalidade das operações financeiras associadas. A gravação fornece informações sobre a movimentação dos recursos, mas o contexto completo e a finalidade do transporte ainda estão sendo investigados.
O escritório Xavier, Oliveira e Teixeira Advogados, que representa Chiquinho, afirmou que o dinheiro encontrado é de origem lícita e vinculado às suas atividades comerciais. A nota do escritório também refuta as acusações de roubo de combustível, assegurando que as transações são documentadas e realizadas com fornecedores regulamentados.
As investigações continuam em andamento, e a população de Parintins aguarda mais informações sobre os desdobramentos do caso.
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