Teatro Gebes Medeiros recebe espetáculo Saber Selvagem, de Adelson Santos, neste domingo
Após apresentação em Manaus, o show segue para Brasília
Neste domingo (27/10), às 18h, o Teatro Gebes Medeiros recebe o espetáculo Saber Selvagem, do maestro e professor emérito Adelson Santos. Com apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, o espetáculo tem entrada gratuita e classificação livre. O Teatro Gebes Medeiros fica na avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro de Manaus.
De acordo com o maestro, o “Saber Selvagem” é uma abordagem da degradação da natureza através da arte, com a apresentação da música popular universal com melodia e harmonia clorofilada. As sopranos Lilian Oliveira e Rebeca Leitão interpretarão as obras. “Este trabalho tem agora um sentido mais adequado devido às secas do Rio Negro e Solimões que impedem os barcos de navegar deixando a população ribeirinha sem poder locomover à cidade de Manaus para resolver problemas inerentes a sua condição social”, explica Santos.
O repertório de músicas autorais inclui Origens, De Tantas Coisas, Impermanência, Saber Selvagem, Missiva Para Mamãe, Solte As Velas, Não Mate A Mata, O Amor Na Pandemia, Coisas De Clarice, Delírios Clorofilados, Vida De Mato, Sonhos De Voar, e a conhecida Dessana Dessana.
Com estreia em Manaus, o evento também será apresentado em Brasília (DF) a convite do presidente do Clube do Choro de Brasília (DF) Eliomar Mota e da professora Márcia Tauil, e conta com o apoio da Universidade Federal do Amazonas.
Maestro e professor emérito
Adelson Santos nasceu em Manaus, é formado em Letras pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam) com especialização em Educação Musical no Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro e em Arte-Multimídia na Ufam. Já atuou como docente na Ufam e também professor de Música na Universidade do Estado Amazonas (UEA). Ele foi condecorado professor emérito da Ufam, em agosto.
Foi idealizador e regente da Orquestra de Violões do Amazonas e da Orquestra Vozes da Ufam. Ao longo da sua carreira, o maestro integrou a estética ambiental e identitária da Amazônia nas suas produções musicais.
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