Obra sobre música de Beiradão é destaque no Cineteatro Guarany
Em mais uma edição do Cineclube de Arte, o Cineteatro Guarany, localizado na avenida Sete de Setembro, no Centro de Manaus, apresenta neste sábado (29/07), a partir das 18h30, o filme “O Áureo da Música do Beiradão nas Rádios Manauaras (Difusora e Rio Mar) na Década de 80”. A obra é assinada pelo cantor, compositor, […]
Em mais uma edição do Cineclube de Arte, o Cineteatro Guarany, localizado na avenida Sete de Setembro, no Centro de Manaus, apresenta neste sábado (29/07), a partir das 18h30, o filme “O Áureo da Música do Beiradão nas Rádios Manauaras (Difusora e Rio Mar) na Década de 80”. A obra é assinada pelo cantor, compositor, jornalista e produtor audiovisual, Paulo Moura. A entrada é gratuita.
A produção conta a história do som do beiradão, uma batida alegre que se tornou tão popular quanto o rock na região e ainda toca em todo o interior do Amazonas. O texto e narração, da jornalista Shirley Assis, relembra o surgimento, evolução e o auge da música do beiradão, através de entrevistas com ícones do ritmo como Teixeira de Manaus, Magalhães da Guitarra, Chico Caju, mestre Pinduca e Carlos Santos, essencial na expansão do ritmo na Amazônia.
Para o diretor do filme, essas estrelas formaram uma constelação própria na região, que se expandiu a ponto de extrapolar as fronteiras do estado, conquistando admiradores fora do Amazonas.
“As composições apresentam como base o intenso saxofone e a vibrante guitarra, que unidos a letras alegres convidam o povo para dançar, levantando muita poeira durante as festas em comunidades, onde o salão é um espaço aberto de terra batida”, explica o produtor.
Ainda segundo Paulo, o longa-metragem nasceu do desejo de registrar, por meio do audiovisual, uma cultura vibrante que passou por um longo processo de maturação, atingindo o ápice a partir do momento que deixou de ser ouvida apenas nos recantos longínquos da floresta e passou a ser apreciada também pela população da capital.
A obra audiovisual tem duração de 55 minutos e a classificação é livre.
FOTOS: Divulgação/ Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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