Destaque - 14 de setembro de 2023
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Manaus apresenta arte e cultura de povos indígenas em exposição realizada no Cigs

Com objetivo de demonstrar a linguagem visual e as diferentes técnicas usadas pelos estudantes de duas escolas ribeirinhas de Manaus, realizou a abertura da exposição “Povos indígenas: culturas e arte”, nesta quarta-feira, 13/9, no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), onde está localizada a Oca do Conhecimento Doutor Carim. A exposição segue até […]

Com objetivo de demonstrar a linguagem visual e as diferentes técnicas usadas pelos estudantes de duas escolas ribeirinhas de Manaus, realizou a abertura da exposição “Povos indígenas: culturas e arte”, nesta quarta-feira, 13/9, no Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs), onde está localizada a Oca do Conhecimento Doutor Carim. A exposição segue até o dia 3 de outubro.

A exposição é coletiva e apresenta obras produzidas durante as aulas da professora da Semed, Vera Carla Souza de Menezes nas disciplinas de arte e ensino religioso, em que foram abordados os objetos de conhecimentos sobre a cultura local e regional nas escolas municipais São Sebastião 2 e Paulo Freire, ambas na zona rural ribeirinha do rio Tarumã.

A exposição está focada na produção da arte pelos estudantes indígenas, voltado aos seus costumes, línguas e culturas de diferentes etnias específicas no estado do Amazonas e município de Manaus.

Muito da arte apresentada pelos estudantes nas diferentes técnicas são inspiração nos elementos da linguagem artística presentes nos grafismos dos artefatos que fazem parte do acervo do Eco Museu Tarumã.

A exposição também apresenta dois trabalhos do artista e professor Alfredo Araújo com a obra “Cacica Teresa Munduruku – Bararicat” e “Cocais Indígenas”.

Alfredo Araújo é desenhista e pintor desde 1985. Formado no Liceu de Arte do Amazonas, Esther Mello foi aluno de Anísio Mello e Moacir Andrade. Entre as muitas premiações, destaque para o 7º Salão de Arte Brasileira na cidade de Vaduz, Liechtenstein com o segundo lugar e o Premium Internacional da Amazônia.

Há também trabalhos artesanais de indígenas da Associação das Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro (AMARN – Numiã Kurá) que transforma a natureza em arte através do artesanato indígena com riqueza de acabamento e perfeição na finalização dos produtos, artefatos e acessórios de decoração.

“Nesta exposição está elencada a arte e a cultura amazônica, por meio das pinturas, das telas dos desenhos que aqui estão. E toda essa produção foi feita a partir das etnias que nós temos na região amazônica, então aqui nós temos a cultura dos Muras, dos índios Tarumãs, tem a cultura dos Mundurukus e de outros povos indígenas que fazem parte da cultura das comunidades ribeirinhas que temos por aqui”, explicou o coordenador-geral das Ocas do Conhecimento Doutor Carim, Marzílio Pereira.

A abertura da exposição contou com a participação de 12 alunos da escola municipal Domingos Sávio. Agatha Sophia Sousa, 8 anos, do 3º ano, foi uma delas. Para a estudante a ação é curiosa e aguça bastante a criatividade.

“Achei todas as peças artesanais muito criativas e bonitas. Também gostei dessa experiência de aprender mais sobre a cultura amazônica num ambiente fora de sala de aula”.

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